Unipontal promove palestra com foco em agricultores
O presidente da Unipontal acredita que a regularização fundiária e a pacificação da região permitiram receber inúmeros investimentos, pois existem culturas importantes, a exemplo do e algodão.
Em comemoração ao Dia do Agricultor, a Unipontal (União dos Municípios do Pontal do Paranapanema), que integra 32 municípios da região, promoveu, em parceria com o AgroSebrae e a Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), palestra para orientar, em uma concepção geral, os aspectos motivacionais relacionados ao trabalho do agricultor. De acordo com o presidente da entidade, Marco Antonio Pereira da Rocha, o agronegócio movimenta 60% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Já no cenário regional, destaca que a região ainda possui possibilidade de fomentar áreas para o desenvolvimento da agricultura. O evento ocorreu ontem, no Anfiteatro Municipal de Regente Feijó. “Os agricultores garantem sua importância na história, principalmente na economia do nosso país. O desempenho dos agricultores tem promovido desenvolvimento e alcança projeção mundial. O Pontal do Paranapanema, equiparado ao Estado de São Paulo, é uma região que tem grande disponibilidade de áreas de terra, tanto é que na nossa região tivemos a instalação do projeto sucroalcooleiro”, salienta Rocha. O presidente da Unipontal acredita que a regularização fundiária e a pacificação da região permitiram receber inúmeros investimentos, pois existem culturas importantes, a exemplo do e algodão. Hiroshi Nakadawa, que trabalha como agricultor há mais de 60 anos, avalia a evolução que houve na forma de se fazer agricultura. Para ele, a tecnologia beneficiou todas as culturas, principalmente no momento da colheita. “A tecnologia impulsiona a produtividade, pois comparando com o tempo que plantávamos manualmente, dobrou a quantidade de colheita. O país está evoluindo e, pelo jeito que caminha, o Brasil será celeiro do mundo, porque terra produtiva não falta e vejo que, futuramente, forneceremos alimento para o planeta todo”, afirma. “Temos uma terra arenosa que, geralmente, costuma ser mais fraca. Em contrapartida, existe a vantagem de corrigi-la, ocasionando a facilidade de penetração da raiz que será capaz de produzir diversas variedades”, explica.